quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Não era estratégia, era ignorância mesmo!


Durante muito tempo a imensa parte de todo o quadro político, jornalístico e demais pessoas da população, que se preocupam com a política, tentavam avaliar as declarações do atual ocupante da cadeira da presidência da república sob dois pontos de vista. O primeiro que as declarações abjetas e escatológicas do personagem consistiam em uma espécie de cortina de fumaça para permitir a penetração das suas políticas antinacionais e desencontradas com a finalidade de submeter o país ao domínio do Imperialismo Internacional. O segundo ponto de vista era que com a mesma finalidade de submissão ao Imperialismo Internacional, as declarações eram somente produto de uma mente pouco preparada e com uma nula compreensão do fenômeno político.
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Com a atual implosão do seu partido de apoio, o PSL, provocada pela inabilidade absoluta do atual ocupante da cadeira presidencial, ficou patente a todos que o segundo ponto de vista é o que deve ser considerado daqui por diante.
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O personagem em questão, mais parece um inocente fungo que vitimou inúmeros portadores de Síndrome de Deficiência Imunológica (SIDA ou AIDS), pois o corpo do atingido pelo vírus da imunodeficiência humana torna-se tão frágil que fungos oportunistas como a Candida e o Cryptococcus agem sobre o corpo do paciente de forma mais danosa do que num corpo sem imunodeficiência.
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É importante o diagnóstico correto da ação do personagem oportunista que ascendeu ao maior posto da República, pois é possível com isto traçar as possibilidades de ação do mesmo para prejudicar ainda mais o país.
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Parece evidente neste momento que o diagnóstico correto esteja estabelecido, não pelas maldades que estão sendo feitas contra ao tecido nacional, mas sim pela total e incompleta incapacidade do mesmo de ter um plano estratégico para o futuro. Se acompanharmos as votações de projetos como os da previdência e ações como retirar os privilégios de país em desenvolvimento da OMC ou ainda a entrega da base de foguetes de Alcântara para os norte-americanos e o petróleo do pré-sal as multinacionais destruindo a Petrobrás, em todos os casos podemos vislumbrar por trás de tudo isto as mãos de Paulo Guedes, de Rodrigo Maia, das organizações Globo e outros elementos antinacionais movimentando os cordéis de seus interesses nada republicanos.
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Em resumo, podemos dizer que a famiglia, mais afeita a ações vinculadas ao baixo crime do que as grandes negociatas internacionais, procura no submundo mais insignificante as suas vitórias e seu controle. O mesmo trajeto que faz na política do baixo clero, eles procuram a sustentação armada não nos altos escalões das forças armadas, que no momento estão apoiando-o mais por conveniências pessoais do que por uma estratégia política.
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Este vínculo com as baixas patentes das forças armadas e polícia militar foram longamente obtidos através de uma militância sindical que o então eterno deputado federal conseguiu com promessas que nunca foram levadas a diante pelo representante no congresso, mas deu um sentimento de poder aos baixos escalões tanto das forças armada como da polícia militar.
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Porém este vínculo também começará a ser perdido à medida que o executivo não promover melhoras nas condições salariais e outras. O problema maior será para os altos escalões de ambas as corporações armadas, pois um verdadeiro espírito de insubmissão tomará conta de organizações que são tradicionalmente hierarquizadas e onde a disciplina é um dos pilares de sustentação. Isso está sendo levianamente encarado por toda a hierarquia superior, que se encanta com discursos contra a esquerda, que animam os sonhos dos mais engajados na ideologia amplamente apojada por longo tempo, mas não colocam mais comida no prato.
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A melhor conclusão de tudo isto é que a hora da oposição de fato entrar realmente em campo, não manejando folhinhas de papel nas casas legislativas, mas sim indo na direção de seus eleitores do passado, pois não há nenhuma estratégia maligna por trás de toda esta confusão.

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