quarta-feira, 25 de setembro de 2019

O Brasil não está passando vergonha, é à direita internacional que está sendo desnudada.


Muitas pessoas estão se sentindo envergonhadas pelas dezenas, ou talvez chegue a centenas, de micos que Bolsonaro esboça nos seus discursos, porém as falas desavergonhadas do atual ocupante da cadeira da presidência não fazem o Brasil passar vergonha, faz sim que uma grande parte da direita internacional se coloque na defensiva.
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Bolsonaro e seus asseclas na sua ignorância e inabilidade de construir um discurso aparentemente civilizado que justifique os horrores que são cometidos por todos os países imperialistas, que interferem diretamente na política do resto do mundo, depondo governantes que não seguem as suas vontades e colocando no seu lugar verdadeiros monstros, são os maiores alvos dos horrores que Bolsonaro sempre disse e continua dizendo.
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Prender, torturar e matar opositores políticos é uma tônica da história que começa com o colonialismo para evoluir para os Estados dependentes dos dias atuais. Tivemos, por exemplo. o ditador sanguinário e ladrão Pinochet, também tivemos outro ditador com características como a Pinochet mas ainda com a violência da pedofilia com assassinato do Strossner, exemplos que se multiplicam ao longo da Terra, porém como Pinochet era mais dissimulado e somente após sua morte se descobriu que era um grande ladrão, a justificativa ideológica de combater a esquerda justificava a morte dos opositores e escondia mal e porcamente as torturas nos mesmos opositores.
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Todos estes crimes eram e ainda são encobertos pelos países imperiais, porém certamente todos dos “dignitários” destes países sabiam e nem ficavam vermelhos de vergonha em apoiar estes verdadeiros não representantes da humanidade.
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Bolsonaro diz claramente que apoia a tortura, que os seus opositores deveriam ser mortos sem julgamento, que os índios não merecem suas terras, que a população que estiver por acaso a frente de um tiro de um policial é culpada por estar naquele espaço físico na hora errada, mesmo que sejam crianças, e daí por diante.
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O atual ocupante do cargo de presidente não esconde a sua aprovação de nenhuma das ações que sempre foram feitas e que após o iluminismo ficou meio chato e inconveniente defender tais ideias, em resumo, por mais horrível que possa parecer, o que não podemos acusar Bolsonaro é de dissimulação e não dizer o que ele pensa.
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Vamos lembrar um elegante assassino genocida que ainda tem estátuas em seu país, o Rei Leopoldo II da Bélgica. Durante a Conferência de Berlin de 1885, habilmente este facínora consegue que uma parte imensa e riquíssima da África passe a seu domínio pessoal (não do Belgas, mas do rei) e de 1885 à 1908 ele cria o chamado “Estado Independente do Congo”, que mais propriamente poderia ser chamado “Estado “demonicida” do Rei Leopoldo II da Bélgica”. Poucas pessoas sabem deste Estado, mas só para resumir, durante o governo do Rei Leopoldo 1/3 da população do Congo morreu (aproximadamente 10 milhões de pessoas), fora os milhares de mutilados que tinham suas mãos e/ou pés cortados quando não produziam borracha suficiente para seus senhores brancos.
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Dezenas de historiadores Belgas defendem seu rei, dizendo que o mesmo nem sabia dos crimes que eram cometidos em seu nome, porém também dezenas de missionários, embaixadores, jornalistas relataram atrocidades que até colonialistas ingleses achavam incompatíveis com a exploração racional da riqueza de um país, nomes famosos da literatura como Mark Twain e Arthur Conan Doyle chegaram a escrever livros denunciando os crimes do Rei Leopoldo, porém até a sua morte em 1909 o Rei fez a famosa cara de paisagem e ignorou as dez milhões de mortes que serviram para o seu enriquecimento pessoal.
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Poderia falar sobre o show de horrores que aconteceu e ainda acontece na história da humanidade nos últimos 150 anos, que provariam o cinismo e dissimulação de personagens e governos sobre os milhões de mortes, seções de tortura e mutilações que foram feitos contra os mais fracos (poderia incluir as esterilizações em massa promovidas em pleno século XX pelas famosas e decantadas democracias nórdicas.
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Qual a diferença de Bolsonaro para Leopoldo II da Bélgica, só uma, um deseja e permite a morte e fala claramente de seus desejos, por mais sujos que sejam e outro escondeu atrás de um faixada de nobreza os crimes que cometeram em seu nome e a seu mando.
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No fundo poderíamos dizer, numa linguagem bem bolsonariana, que Bolsonaro é como os cães, quando faz suas necessidades não pensa em encobri-las, já os “dignitários” do Império são como os gatos, fazem as mesmas necessidades, mas procuram escondê-las jogando terra em cima.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Qual a razão de chamar atenção de um atentado contra Bolsonaro!



Algo que está ficando claro na política nacional é que a popularidade do governo Bolsonaro está em queda livre e é possível se dar conta que não há nenhuma solução para aparar a queda do governo. O motivo não são as bobagens que Bolsonaro diz nos seus pronunciamentos, pois essas são consideradas como algo folclórico e mais inócuos e neutros quanto ao fator mais importante na sustentação de qualquer governo, a economia.
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Nos Estados Unidos, sendo um país muito mais sensível a posições escatológicas de seus governantes, Trump periodicamente emite opiniões politicamente incorretas que são combatidas por todo o mainstream mediático desde os grandes jornais as emissoras de TV, exceto a Fox News, porém como a economia norte-americana até o início de 2019 dava aparente sinais de recuperação, havendo uma diminuição de desemprego real que ainda não chegou ao ponto de haver uma recuperação dos salários anteriores a crise de 2008.
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No Brasil a situação é completamente inversa, a economia está simplesmente não dando o mínimo resultado e cada vez mais economistas que são liberais e ligados ao grande capital estão dizendo algo que seria considerado um disparate quando falado por eles mesmo.
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As opções de política internacional de aliança incondicional com os Estados Unidos e Israel, isola o país de todos os países que os parceiros que produzem superávit na nossa balança, no caso de um conflito com o Irã, ou mesmo sem este cenário mais traumático, levará uma crise nas exportações sem que os USA abra qualquer mercado ao país e Israel por ter um consumo de produtos brasileiros extremamente limitado resultará numa queda maior da economia.
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Da mesma forma, num cenário recessivo internacional, que está sendo previsto pelos grandes banqueiros do mundo, pegará toda a economia brasileiras de calça na mão, sem mercado interno, pagando para que refinem o nosso petróleo e mande como óleo diesel e gasolina, muitas vezes mais cara do que o barril de petróleo que deu origem a estes combustíveis, pagando em dólar a compra de aviões da Embraer e ainda o mais notável, pagando royalties para a energia elétrica produzida pelas nossas barragens que já tiveram todo o investimento já amortizado e estão funcionando a décadas.
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A partir de todas estas considerações e mais algumas dezenas que poderia colocar na lista, a situação econômica no fim do ano e em 2020 tende a se deteriorar ainda mais, tornando as condições de vida de 95% da população brasileira insuportáveis. Com tudo isto a popularidade real de Bolsonaro cairá em torno dos famosos 8% que por muitos é considerado um limite de sustentabilidade do governo.
Fazer um processo de Impeachment de Bolsonaro, que já tem vários motivos para ser feito, levará Mourão ao poder que será considerado uma continuidade do desastre, logo nem os 8% ele terá. Uma anulação das eleições será impossível, salvo que imensas massas saiam as ruas. Qual seria a forma mais safada de sair desta crise de governabilidade? Um atentado a vida de Bolsonaro, mas desta vez exitoso.
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Mas qual seria a vantagem? Simples, criaria um verdadeiro caos nacional e se poderia jogar nas costas da esquerda esta ação. Com o tumulto se jogaria não só o atentado nas costas da esquerda, mas também se lançaria nas mesmas costas largas a crise econômica, apesar de tanto uma como a outra hipótese serem totalmente absurdas, porém, assim como o Incêndio do Reichstag em 27 de fevereiro de 1933 que serviu para Hitler fechar completamente o regime e iniciar o horror que foi o nazismo até 1945, dando o poder absoluto para o Führer.
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Esta hipótese tem dois grandes problemas, quando Hitler assume o poder, a Alemanha já vinha se recuperando da recessão de 1929 e Hitler fez uma política econômica de privatização da economia alemã, com uma enorme diferença do que é a brasileira, esta política favorecia o Capital Alemão e não o Capital Internacional. O segundo problema é que a popularidade de Hitler não estava em baixa, enquanto a de Bolsonaro está, logo um ataque contra o presidente será lido mais como uma benesse para a imensa parte da população do que um crime e o tiro sairá pela culatra.
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Apesar do risco, a insanidade das pessoas que cercam Bolsonaro e a loucura do Guru da Virgínia é imensa, logo não podemos descartar este cenário, pois quanto mais ele for divulgado menor serão as chances de ele ocorrer e para os bolsonaristas de raiz pelo menos o seu líder permanecerá vivo, mesmo que derrubado do governo.
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Acho que Bolsonaro e aqueles que estão mais próximos (emocionalmente, não no governo) preferem que ele seja derrubado sem sua morte do que um avião ou um helicóptero sendo derrubado com ele dentro! E apesar de eu não ter nenhuma proximidade do atual presidente da república prefiro a derrubada no sentido figurado e não literal.

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Como a aproximação com a direita polui até o Intercept e este deixa de fazer jornalismo.



O artigo “O PT FOI PRAGMÁTICO PARA CHEGAR AO PODER. MAS SE RECUSA A DAR AS MÃOS NA HORA DE DEFENDER O PAÍS.” É autoexplicativo quanto a decisão correta do PT em evitar de se aproximar da direita golpista como FHC, Anastasia, Partido Novo e outros, pois o próprio artigo mostra claramente que a aproximação com a direita causa danos irreparáveis até no jornalismo do Intercept.
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Vamos mostras o porquê de uma afirmação que pode parecer isolada.
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O Intercept para promover a Vaja a Jato teve que se aproximar perigosamente da imprensa tradicional golpista, a Veja, a FSP e outros órgãos umbilicalmente vinculados ao lava-jatismo e as calúnias contra o PT e o presidente Lula, e por incrível que possa parecer há claros indícios que a reportagem escrita por João Filho se aproxima perigosamente do “modus operante” da imprensa lixo que domina o Mainstream jornalístico brasileiro e de certa forma internacional.
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Primeira coisa que se nota é que não se trata nem de um reportagem e nem assume uma posição de artigo de opinião, é uma falsa mistura de jornalismo com libelo político, começando exatamente pelo começo, pelo título de que poderíamos chamar uma REPORCAGEM, o título assume a posição de que o pragmatismo que o PT teve para atingir o poder, por conveniência foi deixado ao lado na hora de defender o país. Ou seja, um ótimo exemplo de uma mentira de manchete. 
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Por que mentira? Simplesmente porque ele toma a não participação num ato de desagravo a não sei bem o que (induz-se no interior do texto como contra a barbárie – sem definir exatamente a que o que isto se refere), pois o ato foi mais eclético e contraditório do que manifestações das base política de Bolsonaro, sem tocar por princípio em questões chaves da política e sociedade brasileira tais como a liberdade de prisioneiros políticos, o desmonte das leis sociais, o desmonte da aposentadoria e previdência em geral e mais dezenas de outros ataques a soberania e ao estado social brasileiro. A tal manifestação tinha como título “Direitos Já! – Fórum pela Democracia”, ou seja, dois valores intangíveis que em sociedades avançadas são descritos por direitos sociais concretos e não por palavras difusas. Algum manifestante que estivesse lá, poderia perguntar: “Mas quais direitos, cara pálida”. Para dizer a verdade isto seria impossível pois a entrada de quem não tivesse convite foi totalmente proibida, transformando-se um evento de “massa cheirosa”, como bem definiu a jornalista da rede Globo Eliane Cantanhêde, sobre eventos do PSDB.
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Mas a cereja do bolo da REPORCAGEM está na seguinte frase:.......Segundo a jornalista do Estadão, Sonia Racy, “fontes petistas admitiram que o partido fez forte pressão para que Haddad não fosse. Motivo: à sigla não interessa dividir o protagonismo na oposição. E ela não abre mão da bandeira ‘Lula Livre’ na linha de frente do movimento”......
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Esta frase é de dar inveja aos redatores da Folha, Veja, Estadão e outros, pois é a única informação que justifica tanto o título da REPORCAGEM, como toda ela. Ou seja, o fulano disse que beltrano disse que o sicrano falou isto. Tratam o Haddad como fosse um imbecil que se movimenta conforme intimidações do partido não supondo que o mesmo após refletir um pouco se deu conta que era uma “furada”. Talvez o Glenn deveria dar algumas noções sobre o uso de fontes para o jornalista, pois pelo menos ele sabe.
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Mais adiante, atingido pelo vírus do mal jornalismo, o autor para reforçar a sua crítica ao PT utiliza nada mais nada menos do que uma reportagem do Estado de São Paulo, um dos órgãos de imprensa mais conservadores a antipetista que existem no país.
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Culminando a REPORCAGEM vem a seguinte frase:
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“O PT é o maior partido do Brasil. Tem uma forte base social, alcance no país inteiro e, mesmo com a devassa sofrida pelo conluio lavajatista, conseguiu eleger a maior bancada da Câmara. Difícil imaginar um movimento de oposição efetiva ao bolsonarismo sem a participação do partido. Infelizmente, até aqui tudo indica que os seus dirigentes não irão se engajar nessa frente ampla por temer a perda da hegemonia.”
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Ou seja, mais uma vez uma opinião baseada em suposições sem a mínima comprovação fática.
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Cuidado The Intercept, vírus do mal jornalismo é contagioso.

Depois de visitar Lula caiu a ficha de Mélenchon.

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Depois de visitar Lula caiu a ficha de Mélenchon.

Mélenchon, um verdadeiro republicano de esquerda (já devem ter ouvido falar de outros do mesmo tipo por aqui!), depois de passar algumas semanas no México, festejando a vitória do Lopes Obrador, participando de uma série de encontros com uma esquerda mexicana que ainda está feliz para passar depois pela Argentina e lá festejar a provável vitória do kirchnerismo parece que só caiu a sua ficha quando visitou e conversou com Lula.

Há aproximadamente um ano, uma deputada francesa do Front National de direita, para simplesmente chatear os seus opositores (ela mesmo reconheceu publicamente isto) lançou uma denúncia contra 16 deputados franceses na comissão europeia pelo uso indevido de parlamentares para o uso político na política interna francesa. O caso foi examinado pelo parlamento europeu e a própria deputada voltou atrás na sua denúncia porque ela mesmo não imaginava a repercussão que teria.

No fim da campanha de Jean-Luc Mélenchon a presidência da república francesa, os responsáveis pela análise das contas de campanha, o equivalente ao TSE brasileiro, depois se uma série de perguntas ao candidato francês, deu por aceita as contas de campanha sem irregularidades, somente com recomendações. Um dos membros deste “TSE Francês”, por motivos que não se sabe ao certo, que pode ser principalmente um aceto de contas contra o presidente desta comissão de análise levantou uma suspeita sobre as contas de Mélenchon.

Após um procurador, que no caso francês é vinculado ao executivo, mandou fazer uma busca e apreensão na casa de Mélenchon e de diversos membros da equipe, daquela mesma forma que estamos acostumados nas buscas e apreensões da Lava-jato. Na casa de Mélenchon chegaram as 7 horas da manhã com no mínimo uns dez agentes de polícia e reviraram toda a casa do mesmo para procurar ninguém até hoje disse o que.

Da mesma forma, logo após também um número expressivo de policiais foram a sede do grupo político de Mélenchon, La France Insoumise, e entrando remexeram em tudo, retiraram computadores e deixaram todos os deputados do partido entrar durante a busca e apreensão, só barrando exatamente Mélenchon. Após a tentativa de barrar a entrada de Mélenchon, começou um pequeno empurra-empurra que terminou quando os policiais o deixaram entrar.

Este pequeno incidente se transformou num processo e somente após a visita de Mélenchon a Lula que ele numa entrevista pública disse claramente com todas as letras.

- Não confio na justiça.

Demorou, mas caiu a ficha.

Parte da inteligência “progressista” leu o conto de Dickens “A Christmas Carol” e acredita em fantasmas.



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Vários intelectuais de esquerda ou mesmo de centro com uma visão de um capitalismo “produtivista” parece que leram ou assistiram as diversas versões cinematográficas deste famoso Conto de Natal de Charles Dickens, escrito pelo autor simplesmente para pagar uma dívida, terminando estes intelectuais acreditar que fantasmas poderão mudar a burguesia dita “rentista” como ocorreu com o velho e avarento Ebenezer Scrooge foi mudado pelos fantasmas que lhe aparecem no meio da noite transformando-se numa magnífica burguesia “produtivista”.
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Pois bem, no “A Christmas Carol” de Dickens, o avarento Scrooge, segundo o conto transformou-se num avarento devido a problemas na sua juventude e mesmo sendo um velho miserável, um capacho seu, Bob Cratchit lhe adora e valida toda a dominação de um nojento capitalista que no fim é convertido para um simpático não sei o que.
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Então, os nossos intelectuais progressistas acreditam mais na lógica de Dickens do que na lógica do mercado, pois acreditam que um fantasma, no caso seriam a vontade de produzir para criar empregos e levar alegria a sociedade capitalista.
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Se fossemos interpretar filosoficamente esta compulsão a ser um rentista ou um produtivista estaríamos exatamente na dialética Hegeliana, onde a vontade ou espírito (Geist) que muda a realidade física, ou seja, um capitalista acorda pela manhã e pensa:
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- Por que estou somente ganhando dinheiro sem precisar trabalhar?
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Neste ponto vem a iluminação divina e ele pensa de novo:
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- Não poderia utilizar o meu dinheiro para ganhar mais dinheiro e produzir empregos e felicidade para todos?
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Claramente parece o dia da véspera do Natal de Scrooge que após ter sido assombrado pelos espíritos do Natal, resolve modificar a sua vida e deixar de ser um avarento. Em 1843, antes do manifesto comunista que foi publicado pela primeira vez em 1848, Dickens escreve o seu “Conto de Natal” e por ser um crítico da sociedade vitoriana mas não um político, um sociólogo ou um economista não tinha a mínima obrigação de abandonar uma visão idealista de se vencer a miséria ou a falta de produção fora desta proposta Hegeliana. Ou seja, não tendo a dialética materialista e os trabalhos de Engels e Marx, não haveria com Dickens pensar outra coisa além do Idealismo de Hegel.
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Poderíamos dizer que o Sr. Scrooge após o vislumbre de sua avareza e quanto mal fazia ao seu empregado, poderia pensar como um capitalista rentista brasileiro na opção de se transformar num capitalista produtivista:
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- Como vou competir com uma pequena fábrica, sem tecnologia e sem um mercado aberto a todos com os grandes conglomerados industriais que dominam o mundo?
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Logicamente o nosso Scrooge, daria os ombros e pensaria em dar um peru de natal para sua doméstica e aumentaria um pouco o seu salário para dormir uma noite sem fantasmas.
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Mas saindo da fantasia e voltando para a realidade, pensar que haverá formas de modificar a burguesia brasileira simplesmente por convicção e por afeto é pensar que existem fantasmas que aparecem no Natal.